O presídio, a favela e a invasão: uma abordagem sobre relações vicinais singulares

Anderson Moraes de Castro e Silva

Resumo


Apresento neste texto, a partir do ponto de vista dos agentes penitenciários, uma breve reflexão sobre aspectos das interações entre os servidores prisionais e a comunidade na qual o presídio se encontra localizado. O estabelecimento que abrigou o estudo foi o Instituto Presídio Hélio Gomes, unidade do sistema penitenciário fluminense. À época da pesquisa, a instituição tinha como vizinhos imediatos os moradores da favela do Complexo do São Carlos e os ocupantes do edifício da Bloch Editores – auto intitulados de Associação dos Moradores da Antiga Manchete-, sendo estes últimos vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Ou seja, conviviam lado a lado o presídio, a favela e a ocupação cuja interação exploraremos. Cumpre destacar que, metodologicamente, foi a partir dos relatos registrados no Livro de Comunicação de Ocorrências do presídio Hélio Gomes que se estruturou o presente artigo.


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