Racismo ambiental às comunidades quilombolas

Resumo

Resumo: Inicialmente, é imperioso ressaltar que, de maneira geral, as comunidades quilombolas são reconhecidas pelo valor histórico e cultural. Contudo, tais aspectos são colocados, diariamente, em xeque devido ao modelo capitalista predatório que norteia a lógica de desenvolvimento nacional. O avanço da monocultura dos grandes agronegócios faz com que estas comunidades sejam forçadas a recuar, em decorrência de aspectos inerentes à sua caracterização, qual seja: descentes de escravos africanos, configurando, em decorrência de tal aspecto, verdadeiro fenômeno de racismo ambiental. Vale ressaltar que, desta forma, os moradores destas comunidades, por vezes, têm seu tradicional modo de vida alterado, tendo que se deslocar da comunidade para o ambiente urbano, a fim de assegurar sua sobrevivência. Assim sendo, vítimas deste racismo ambiental, as mulheres de comunidades quilombolas se organizaram e escreveram a Carta Política de Grupos Comunitários de Mulheres Quilombolas com o objetivo de demonstrar todos os preconceitos e dificuldades enfrentadas por elas. Neste sentido, o objetivo do presente está assentado em analisar, em decorrência do discurso de desenvolvimento econômico, a materialização do racismo ambiental em relação à Comunidade Quilombola de Monte Alegre, localizada no Município de Cachoeiro de Itapemirim-ES. O método empregado foi o hipotético-dedutivo, pautado em revisão bibliográfica específica sobre a temática, bem como estudo de caso. 

Palavras-chave: Conflitos ambientais. Comunidade quilombola. Racismo ambiental. 

Resumen: En un principio, es imperativo señalar que, en general, las comunidades quilombolas son reconocidos por su valor histórico y cultural. Sin embargo, estos aspectos se ponen al día el registro de entrada debido al modelo capitalista depredador que guía la lógica de desarrollo nacional. El avance del monocultivo de grandes empresas agrícolas hace que estas comunidades se ven obligados a retirarse, debido a aspectos relacionados con su caracterización, que es, descendientes de esclavos africanos, estableciendo como consecuencia de este aspecto, verdadero fenómeno racismo ambiental. Es de destacar que de esta manera, los habitantes de estas comunidades tienen a veces su forma tradicional de vida cambio, tener que mover la comunidad para el medio ambiente urbano con el fin de asegurar su supervivencia. Por lo tanto, las víctimas de racismo ambiental, las mujeres comunidades quilombolas han organizado y escribió la carta Política de Grupo Comunidad de quilombolas mujeres con el fin de demostrar todos los prejuicios y las dificultades con que se enfrentan. En este sentido, el objetivo de este está sentado en el análisis, como resultado del discurso del desarrollo económico, la materialización de racismo ambiental en relación con la Comunidad Quilombo de Monte Alegre, situada en el municipio de Itapemirim-ES. El método empleado fue el hipotético-deductivo, basado en revisión de la literatura específica sobre el tema, así como un estudio de caso. 

Palabras clave: Conflictos ambientales. Comunidad quilombo. El racismo ambiental. 

Abstract: Initially, it is imperative to point out that, in general, the quilombo communities are recognized by historical and cultural value. However, these aspects are placed daily in check because of the predatory capitalist model that guides national development logic. The advance of monoculture of large agribusinesses makes these communities are forced to retreat, due to aspects related to its characterization, which is, descendants of African slaves, setting as a result of this aspect, true environmental racism phenomenon. It is noteworthy that in this way, the residents of these communities sometimes have their traditional way of life changed, having to move the community to the urban environment in order to ensure their survival. Thus, victims of environmental racism, women quilombo communities have organized and wrote the Community Group Policy Letter of Quilombola Women in order to demonstrate all the prejudices and difficulties faced by them. In this sense, the objective of this is seated in analyzing, as a result of economic development discourse, the materialization of environmental racism in relation to the Quilombo Community of Monte Alegre, located in Cachoeiro municipality of Itapemirim-ES. The method employed was the hypothetical-deductive, based on specific literature review on the topic, as well as a case study. 

Keywords: Environmental conflicts. Quilombo community. Environmental racism.