Do interesse individual à responsabilidade comunitária: esboço genealógico dos direitos do outro
Resumo
Resumo: A lógica individualista invadiu todas as esferas da vida, entre elas a concepção dos direitos, naturalizando o interesse próprio como elemento natural das relações sociais. Propomos, neste ensaio, fazer uma análise crítica dos princípios do individualismo moderno, como matriz da injustiça naturalizada em nossos contextos sociais. Num segundo momento, esboçamos alguns princípios filosóficos da alteridade humana, em especial da alteridade das vítimas, como critério ético de uma nova perspectiva da justiça. Num terceiro movimento, apresentamos a perspectiva da communitas, ou seja, o múnus (dever) para com o outro, como critério ético das relações sociais.
Palavras-chave: Genealogia do individualismo. Alteridade das vítimas. Múnus. Communitas
Resumen: La lógica individualista invadió todas las esferas de la vida, entre ellas la concepción de los derechos, naturalizando el interés propio como elemento natural de las relaciones sociales. Proponemos, en este ensayo, hacer un análisis crítico de los principios del individualismo moderno, como matriz de la injusticia naturalizada en nuestros contextos sociales. En un segundo momento, esbozamos algunos principios filosóficos de la alteridad humana, en especial de la alteridad de las víctimas, como criterio ético de una nueva perspectiva de la justicia. En un tercer movimiento, presentamos la perspectiva de la communitas, o sea, el múnus (deber) hacia el otro, como criterio ético de las relaciones sociales
Palabras clave: Genealogía del individualismo. Alteridad de las víctimas. Múnus. Communitas
Abstract: The individualistic logic invaded all spheres of life, among them the conception of rights, naturalizing self-interest as a natural element of social relations. We propose, in this essay, to make a critical analysis of the principles of modern individualism as the matrix of injustice naturalized in our social contexts. In a second moment, we outline some philosophical principles of human alterity, especially of the alterity of the victims, as an ethical criterion of a new perspective of justice. In a third movement, we present the perspective of the communitas, that is, the munus (duty) towards the other, as an ethical criterion of social relations
Keywords: Genealogy of individualism. otherness of the victims. Múnus. Communitas
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