Desde la Declaración Universal de los Derechos Humanos (1948) a la inclusión educativa en la Comunidad Valenciana (2018): 70 años de recorrido normativo

Sandra Garcia de Fez

Resumo


Resumen: En 2018 se celebró el 70 aniversario de la promulgación de la Declaración Universal de los Derechos Humanos (1948) y se publicó el Decreto valenciano de Equidad y de Inclusión Educativa. Ambos acontecimientos son puestos en relación en este artículo para analizar si a lo largo de estas siete décadas, el derecho a la educación definido en la Declaración, tiene en la inclusión la llave para su completo desarrollo sin exclusiones. El reconocimiento por parte de los distintos gobiernos de la Declaración, no implica que se estén llevando a cabo todas las acciones posibles para garantizar que la población tenga asegurada una vida plena en igualdad de condiciones. La educación se considera un derecho universal para todas las personas sin diferencias de ningún tipo y resulta clave para la consecución de otros derechos fundamentales. Se han ido consolidación sistemas educativos que, sin embargo, continúan marginando a individuos y sectores para los que la escuela no está preparada todavía. España no es una excepción. A pesar de haber firmado todos los tratados internacionales y europeos de derechos humanos y de inclusión educativa y de haber generado legislación propia al respecto, queda lejos de transformar cada aula en un espacio inclusivo para todo el alumnado. El gobierno actual de la Comunidad Valenciana ha hecho una importante apuesta con una estrategia global con la inclusión como eje principal y aprobó en 2017 el Plan Valenciano de Inclusión y Cohesión Social 2017-2022 y un año más tarde el texto que desarrolla el plan en educación, el Decreto de Equidad y de Inclusión Educativa. En este trabajo se analiza el desarrollo normativo desde la Declaración de 1948 hasta el Decreto valenciano de inclusión siete décadas más tarde.

Palabras clave: Derecho a la educación. Derechos humanos. Inclusión educativa. Comunidad Valenciana.

 

Resumo: Em 2018 celebrou-se o 70º aniversário da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e publicou-se o Decreto valenciano de Igualdade e de Inclusão Educativa. Ambos acontecimentos são relacionados neste artigo para analisar se, no decurso dessas sete décadas, a inclusão tem sido a chave do desenvolvimento integral do direito à educação definido na Declaração. O reconhecimento da Declaração por parte dos distintos governos não implica que se estão realizando todas as ações possíveis para garantir que a população tenha assegurada uma vida plena em igualdade de condições. A educação é considerada um direito universal de todas as pessoas sem diferenças de nenhum tipo e é essencial para a consecução de outros direitos fundamentais. Os sistemas educativos foram-se consolidando, porém, continuam marginalizando indivíduos e setores para quem a escola ainda não está preparada. Espanha não é uma exceção. Apesar de assinar todos os tratados internacionais e europeus de direitos humanos e de inclusão educativa e de criar legislação própria a respeito, ainda está longe de transformar cada aula num espaço inclusivo para todos os alunos. O governo atual da Comunidade Valenciana fez uma aposta importante com uma estratégia global em que a inclusão é o principal eixo e aprovou, em 2017, o Plano Valenciano de Inclusão e Coesão Social 2017-2022 e, um ano mais tarde, o texto que desenvolve o plano de educação, o Decreto de Igualdade e de Inclusão Educativa. Nesse trabalho, analisamos o desenvolvimento normativo desde a Declaração de 1948 até ao Decreto valenciano de inclusão, sete décadas mais tarde.

Palavras-chave: Direito à educação. Direitos humanos. Inclusão educativa. Comunidade Valenciana.

 

Abstract: In 2018 the 70th anniversary of the adoption of the Universal Declaration of Human Rights (1948) was celebrated. That same year, the Educational Inclusion and Equity Valencian Decree was published. This article links both events to assess whether throughout these seven decades inclusion holds the key for the complete development, without exceptions, of the right to education embodied in the Declaration. The recognition of the Declaration by the different governments does not imply all possible actions are being implemented in order to ensure that the population has a fulfilled life on equal terms. Education is considered a universal right for everyone with no differences and is key to achieving other fundamental rights. And although educational systems have been established they still marginalize individuals and sectors of people for whom the school is not ready yet. Spain is no exception. In spite of having signed all international and European treaties on human rights and educational inclusion and created its own legislation with regards to education, it is still far from transforming every single classroom into an inclusive space for every student. The current government of the Community of Valencia has made an important commitment creating a comprehensive strategy with inclusion at its core. In 2017 it passed the Valencian Plan for Inclusion and Social cohesion 2017-2022 and, in 2018, the text that describes the plan on education, the Educational Inclusion and Equity Decree. This paper analyses the policy development from the Declaration in 1948 to the Valencian Decree on inclusion seven decades later.

Keywords: Right to education. Human rights. Educational inclusion. Community of Valencia.


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