Trabajo decente versus precariedad laboral: la acción sindical como elemento para el desarrollo de los derechos humanos laborales

Fernanda Barcellos Mathiasi, Thiago Duarte Pimentel

Resumo


Resumen: Esta investigación busca comprender la actuación sindical como elemento del desarrollo de los derechos humanos laborales. El debate empieza con la Reforma Laboral mexicana, de 2012, que autoriza algunas modalidades diferentes de contratación, como la subcontratación, contratación “de confianza” y los salarios por hora, y que impactan directamente en la acción colectiva sindical, en el número de trabajadores afiliados y en la búsqueda por preservación y cumplimiento de los derechos laborales. La pregunta que orienta este estudio es: ¿cómo los sindicatos perciben su acción colectiva sindical y cómo eso cambia con las nuevas modalidades de contratación de la Reforma Laboral de 2012? Para contestar la pregunta se recorrió los objetivos de: 1) analizar la categoría “trabajo decente” según el marco teórico de la OIT; 2) analisar la acción colectiva sindical como elemento fundamental para los derechos humanos laborales; 3) analisar la percepción de las entidades sindicales sobre el trabajo decente, en lo particular, qué resultados tuvo para la acción colectiva sindical la Reforma Laboral de 2012. Para eso se hizo un estudio de caso múltiple en tres de los mayores sindicatos locales el municipio de Culiacán, Sinaloa en México, a saber: de los trabajadores del Estado (STASE) y los trabajadores de la Universidad Autónoma de Sinaloa (SUNTUAS), y luego un sindicato de trabajadores de la Coca-cola, con grande número de trabajadores afiliados. Los resultados evidencian que los trabajadores sindicalizados que están bajo la protección sindical y el contrato colectivo de trabajo son los que tienen mejores condiciones laborales, con seguro social, jornada laboral fija, mejores salarios y prestaciones, mientras los no sindicalizados – categoria cada véz más amplia depués de la reforma – no se benefician de tales condiciones. Se concluye que hubo un enfraquecimiento de los sindicatos debido a los cambios generados por la Ley de Reforma Laboral, sobre todo por la introducción de nuevas modalidades de contrato laboral y por la negociacón inidividual, mecanismos estos que contribuyen al aumento de la a la precariedad laboral, lo que va a debilitar los derechos humanos laborales en los principios de la solidaridad social, de los derechos laborales y sociales, de la seguridad, de la justicia social, y se va a impedir el trabajo decente para los ciudadanos.

Palabras clave: Trabajo decente. Sindicatos. Derechos humanos. Precariedad laboral. Reforma laboral.

 

Resumo: Esta pesquisa busca entender a ação sindical como um elemento para o desenvolvimento dos direitos humanos trabalhistas. O debate começa com a Reforma Trabalhista Mexicana de 2012, que autoriza algumas modalidades diferentes de contratação, como a subcontratação, a contratação “confiável” e o salário por hora, e que impactam diretamente a ação coletiva sindical, o número de trabalhadores filiados e a busca pela preservação e aplicação dos direitos trabalhistas. A questão que norteia este estudo é: como os sindicatos percebem sua ação sindical coletiva e como isso muda com as novas modalidades de contratação da Reforma Trabalhista 2012? Para responder à pergunta, os objetivos foram: 1) analisar a categoria “trabalho decente” segundo o marco teórico da OIT; 2) analisar a ação coletiva dos sindicatos como elemento fundamental para os direitos humanos trabalhistas; 3) analisar a percepção das entidades sindicais sobre o trabalho decente, em particular, o que a Reforma Trabalhista de 2012 teve como resultado para a ação coletiva sindical. Para tanto, foi realizado um estudo de caso múltiplo em três dos maiores sindicatos locais do município de Culiacán, Sinaloa, no México, a saber: o sindicato dos trabalhadores do Estado (STASE) e o sindicato dos trabalhadores da Universidade Autônoma de Sinaloa (SUNTUAS), e depois um sindicato dos trabalhadores da Coca-Cola, com um grande número de afiliados. Os resultados mostram que os trabalhadores sindicalizados que estão sob a proteção do sindicato e do contrato coletivo de trabalho são aqueles que têm melhores condições de trabalho, com previdência social, jornada de trabalho fixa, melhores salários e benefícios, enquanto os trabalhadores não sindicalizados - categoria que vem aumentando após a reforma - não se beneficiam de tais condições. Conclui-se que tem havido um enfraquecimento dos sindicatos devido às mudanças geradas pela Lei de Reforma Trabalhista, especialmente pela introdução de novas modalidades de contratos de trabalho e por negociações individuais, mecanismos que contribuem para o aumento da precariedade trabalhista, o que enfraquecerá os direitos humanos trabalhistas nos princípios da solidariedade social, direitos trabalhistas e sociais, segurança, justiça social e impedirá o trabalho decente para os cidadãos.

Palavras-chave: Trabalho decente. Sindicatos. Direitos humanos. Precariedade laboral. Reforma trabalhista. 

  

Abstract: his research seeks to understand trade union action as an element in the development of labour human rights. The debate begins with the Mexican Labor Reform of 2012, which authorizes some different modalities of hiring, such as subcontracting, “trusted” hiring and hourly wages, and which directly impact union collective action, the number of affiliated workers and the search for the preservation and enforcement of labor rights. The question guiding this study is: how do unions perceive their collective union action and how does that change with the new hiring modalities of the 2012 Labor Reform? To answer the question, the objectives were: 1) to analyze the category “decent work” according to the theoretical framework of the ILO; 2) to analyze the collective action of unions as a fundamental element for labor human rights; 3) to analyze the perception of union entities on decent work, in particular, what results the Labor Reform of 2012 had for union collective action. For this purpose, a multiple case study was carried out in three of the largest local unions in the municipality of Culiacán, Sinaloa in Mexico, namely: the State workers’ union (STASE) and the workers’ union of the Autonomous University of Sinaloa (SUNTUAS), and then a union of Coca-Cola workers, with a large number of affiliated workers. The results show that the unionized workers who are under the protection of the union and the collective work contract are those who have better working conditions, with social security, fixed working hours, better salaries and benefits, while the non-unionized workers - a category that has been increasing after the reform - do not benefit from such conditions. It is concluded that there has been a weakening of the trade unions due to the changes generated by the Labor Reform Law, especially by the introduction of new modalities of labor contracts and by individual negotiations, mechanisms that contribute to the increase of labor precariousness, which will weaken labor human rights in the principles of social solidarity, labor and social rights, security, social justice, and will prevent decent work for citizens.

Keywords: Decent work. Trade unions. Human rights. Labor precariousness. Labor reform.


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Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos
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